A turma 1.ºB da EB1 de Carquejido teve uma sessão muito animada na Biblioteca.
O poema "Numa casa muito estranha", de António Mota foi o pretexto para um momento musical seguido de escrita.
Depois de muito se rirem com os disparates da bruxa, as crianças foram desafiadas a inventar mais disparates e, assim, aumentaram o texto.
Eis o resultado:
O poema António Mota
Numa casa muito estranha
toda feita de chocolate
vivia uma bruxa castanha
que adorava o disparate.
Punha os copos no fogão
as panelas na banheira
os sapatos nas gavetas
as meias na frigideira;
escrevia com fios de água
dormia sempre de pé
cozinhava numa cama
e comia no bidé.
Varria a casa com garfos
limpava o pó com farinha
deitava cem gatos na sala
e dormia na cozinha.
A versão das crianças
Tomava banho na bacia
Punha os livros no fogão
Vestia as cuecas na cabeça
Enfiava as meias numa mão.
No pescoço punha a coleira
E no cão uma pulseira
Dormia com os pés na cabeceira
E com a cabeça na sapateira.
Punha gelo na lareira
E água fria na fogueira
Punha a lenha na panela
E a salada na janela.
Fechava a porta às visitas
Abria a porta aos ladrões
Na sopa guardava o dinheiro
E os legumes no mealheiro.
Punha pimenta no leite creme
Salpicava a relva com canela
Atirava o arroz para o chão
E comia no bidão.
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