O HOLOCAUSTO NA LITERATURA E NO CINEMA - OPINIÃO


 No dia 27 de janeiro, é prestada homenagem às vítimas do Holocausto, um período marcado por terror. Marcou as décadas de 1930 e 1940, com genocídios praticados por uma Alemanha Nazi, sendo os seus principais alvos os judeus, mas também foram perseguidos homossexuais e ciganos. 

Atualmente, existem bastantes livros e filmes que retratam esta época. O “Diário de Anne Frank”, por exemplo, é um diário mundialmente conhecido de uma rapariga jovem que se escondeu durante anos, dos soldados nazis. Não tive oportunidade de o ler, porém está na minha lista de próximas leituras.

O Holocausto e a Segunda Guerra Mundial são um tema de que sempre ouvi falar durante a minha infância, e que sempre me interessou, portanto decidi ver um filme que já me tinham recomendado: “O Rapaz do Pijama às Riscas”. 

Este filme, baseado num livro de John Boyne, conta a história de um menino chamado Bruno, que inicialmente mora numa cidade da Alemanha Nazi, uma das principais potências mundiais. Ele diverte-se bastante com os seus amigos, porém, isso acaba quando recebe a notícia de que o seu pai, um oficial nazi, é promovido, o que resulta na necessidade de mudança da família para outra região, para uma mansão que ficava próxima de um campo de concentração. Foi nesta nova casa que conheceu Pavel, um empregado com dotes de medicina, que usava um traje dos prisioneiros dos campos de concentração. Bruno ficou a saber do campo de concentração, pois conseguia ver os trabalhadores através das janelas. O rapaz, que era muito explorador, aventura-se até ao campo de concentração, pois pensava que era uma quinta, e os trabalhadores eram agricultores. Na sua primeira visita, conhece Shmuel: um rapaz jovem, com a mesma idade de Bruno, que estava no campo por ser judeu. Passaram a ser amigos, combinando atividades entre eles todos os dias. Após contar a notícia ao Shmuel que se ia se mudar, Bruno teve a ideia de entrar no campo de concentração, com um fato arranjado por Shmuel, para poderem brincar juntos. Infelizmente, o inesperado aconteceu.

Pessoalmente, gostei do filme. Achei um filme interessante e que retrata bem aquela época. Este filme mostra uma época onde a maioria tinha ideais nazis. Também retrata como “os diferentes” eram tratados naquela época: eram abusados fisicamente, não tinham direitos, tinham uma carga de trabalho bastante exigente, além de serem considerados “maus”, não só pelos soldados e pela alta sociedade, como também pela população em geral. 

O nazismo tinha como principais ideais o antissemitismo, o racismo e a violência. Foi responsável pela morte de milhões e milhões de pessoas, apenas pelas suas crenças, aparências e outros motivos irrisórios. Cometeram ações desumanas e, no meu ponto de vista, é importante combater estes ideais racistas e impedir estes grupos que apoiam a violência de ter poder. Foi com esta finalidade que foi criado, pela UNESCO, este dia memorável.

O dia 27 de janeiro é dia para relembrar todas as vítimas do Holocausto, além de também relembrar os atos racistas e violentos cometidos por uma potência com ideais desumanos, para que não sejam repetidos.

Tiago Oliveira, 11.º ano

por Tiago Oliveira, 11.ºE

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