Na semana que inclui a comemoração do Dia Mundial da Terra (22 de abril), um poema da aluna Rita Almeida Soares Oliveira, 9.ºA
Muito triste, magoada, sinto-me impotente
A Terra dá sinais de fraqueza,
Debilitada, chora, sofre, pede ajuda.
Culpados?
Os temidos gases efeito estufa!
Culpados! Culpados!
O grito ecoa aterrorizador
O desespero toma conta de mim.
E ouço.
A Terra chora, sofre, pede ajuda,
Chora como uma criança em perigo.
E o Homem?
O Homem não vê, ou não quer ver.
O Homem ofende e magoa.
Onde está a sua consciência?
Onde está a sua moral? A sua ética?
A ganância, o medo, o egoísmo irão vencer?
Não seremos capazes de manter um planeta sustentável?
E o grito continua a ecoar
Por vezes baixinho, abafado, já sem acreditar.
Outras, de forma veemente, a reclamar, a protestar.
E o Homem?
Um ser dotado de inteligência, criativo,
Não age.
A Terra corre perigo!
Nós corremos perigo!
É alarmante, as mudanças que ocorrem na Terra
E, novamente, o grito!
Escuto, arrepio-me e invade-me uma tristeza sem fim
A minha Terra sofre!
Estão a ouvir? A Terra está a sofrer!
Há alguém a ouvir? Há alguém preocupado?
Fecho os olhos
Abro-os
Será que tudo não passou de um angustiante pesadelo?
Será que é mesmo verdade?
Será?…
A Terra grita.
Acredito?
Sim, acredito, que alguém vai ouvir
Que alguém vai ajudar, intervir, agir.
A Terra grita.
Temos de cuidar, amar e saber respeitar.
Gritemos, agora nós, os jovens.
Ajudemos o planeta!!!
Ajudemos a Terra!!!
A surdez humana não consegue calar os gritos das entranhas da Terra. Mas as novas gerações estão sensíveis. Belo poema, Rita. 🫶💚
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