SER ESCRITOR É COOL, TRABALHO VENCEDOR

 De acordo com a pontuação do júri e da votação popular, efetuada neste blogue, o trabalho que irá representar o Agrupamento JSC é o vídeo das alunas Anabela Ye Sun, Inês Gomes Alves, Maria Constança Costa, da turma 8.ºC. 

Tema: A minha vida em perspetiva. O que me atormenta? O que quero alcançar?



GUIÃO

Três jovens assistem às notícias na televisão onde passam imagens de constantes problemas no Mundo: guerra, violência, atentados aos direitos humanos…
Enquanto passam as imagens, conversam sobre a vida atual e questionam-se sobre o que veem e as atormenta.

Anabela - Então, é este o mundo que nós queremos?
Inês - Ai! Quando vejo as notícias, até me assusto. Tenho bastante medo da guerra. Só de pensar que a guerra pode vir a alastrar-se a todo o mundo, até me arrepio. Não estou a falar da guerra que enfrentamos pelo aumento do custo de vida, nem da guerra contra as doenças. Quando me refiro à guerra, estou a falar da guerra política ou religiosa. E, pior ainda, das mentalidades retrógradas. Destrói-se tudo, milhares de pessoas morrem, ficam sem família e têm de deixar as suas vidas para fugirem para outro país onde não têm nada, nem ninguém. 
Constança - Assusta-me pensar que todos os dias, ao sairmos à rua, corremos risco pelo facto de não termos a segurança que tanto desejamos. Mas não há consciência? Não há empatia com os milhares de famílias que ficam destruídas? Como não ter medo de colocar o pé fora de casa se, dentro das casas, tantas pessoas sofrem?! É triste, num mundo tão desenvolvido, haver casos extraordinariamente maldosos! É impressionante pensar que o ser humano tem a capacidade de fazer mal e arruinar a vida a outro ser igual a ele e a todos que o rodeiam.
Anabela - Mas, então, o que podemos fazer para alcançar…?

Inês interrompe-a, tal a ânsia de se exprimir.

Inês - Tenho medo de, de repente, não poder ter a minha vida de sonho. Eu quero viver num mundo com sentido. Quero poder viajar, conhecer outras culturas e, quem sabe, trabalhar no estrangeiro, sem ter de fugir. Eu quero viver num mundo em paz, um mundo sem medo do amanhã.
Constança – Chega! Estou farta disto!
Anabela – Vamos mudar de canal?
Inês – E que tal… um programa de poesia?

Mudam de canal onde se lê poesia. A leitora tem na mão o livro Poemas pela paz, de João Manuel Ribeiro e lê o poema “A paz a chegar”:

“Há na cidade o burburinho de que
a paz está a chegar,
derrotados os tiranos,
caladas as armas,
reposta a lucidez,
refeita a dignidade da pessoa.

Mas ninguém sabe quando…
(Ainda há muitos acordos para rasgar).


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