MIBE: CONTO TRADICIONAL FRANCÊS - DESAFIO DE LEITURA

DESAFIO DE LEITURA: Depois de leres o conto que se segue, reflete um pouco. 

Apesar de ter um fim estranho, o conto contém uma moralidade. Na tua opinião, que  lição daqui devemos tirar?

Deixa a resposta nos comentários.

 Era uma vez uma pega que levava as suas crias aos campos para lhes ensinar a vida e o modo de conseguir alimentos. Elas, todavia, que estavam muito mimadas, queriam voltar para o ninho, pois pensavam que a mãe tinha de continuar a dar-lhes de comer no bico. Esta última, no entanto, achava que já se encontravam em condições de voar a toda a parte, pelo que desejava obrigá-las, de uma vez por todas, a procurar diretamente a alimentação, instruindo-as da seguinte maneira:

- Saiam a voar aos campos, pois já são suficientemente grandes para cuidarem de si. A minha mãe soltou-me aos meus recursos muito antes.

- Mas que podemos fazer? - perguntaram. - Os caçadores abatem-nos imediatamente.

- De modo algum - insistiu a pega. - Precisam de tempo para visar o alvo. Quando virem que apontam o arcabuz e o apontam à face, fujam.

- Muito bem, assim faremos - acederam. - Mas, e se um deles pega numa pedra e no-la atira? Para isso, não é necessário apontar primeiro.

- Em todo o caso, verão que se agacha para pegar na pedra.

- E se, por casualidade, já a tiver na mão, pronta para a atirar?

- Se são tão sensatos para pensar nisso - decidiu a mãe -, tomem as precauções que lhes parecerem indispensáveis.

Com estas palavras, levantou voo e abandonou as crias.

Se não gostaram da história, não me vou pôr a chorar.

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Comentários

  1. A lição que eu retiro deste conto é que a mãe pega, apesar de amar as suas crias tenta que estas sejam autónomas e consigam viver sem estar dependentes de si. O facto de abandonar as suas crias, não significa que não goste delas, mas sim com que se tornem mais independentes e responsáveis, sendo capazes de sobreviver sem a sua ajuda. As crias devem fazer para aprender e não devem estar à espera que lhes façam tudo. É como nós, jovens, que devemos aprender a tomar decisões, mas sempre com cautela.

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