"Vamos dar a volta ao texto" é um desafio da Direção-Geral da Educação para, em contexto de turma, se refletir e discutir o significado de alguns provérbios cuja mensagem não cabe em pleno século XXI (por transmitirem uma ideia de desigualdade de poder, de oportunidades e de visibilidade de homens e mulheres) e alterá-los de acordo com os direitos humanos, promovendo uma masculinidade e feminilidade saudáveis.
O desafio de reescrita dos provérbios dirige-se a alunos desde o 1.º ciclo até ao ensino secundário para ser desenvolvido na componente curricular de Cidadania e Desenvolvimento.
Dos trabalhos a enviar deve constar:
a. A frase do provérbio original
b. A justificação, após a reflexão conjunta, da necessidade de dar a volta ao texto, face à
interpretação pelas crianças/jovens, do significado do provérbio original.
c. A frase do “novo” provérbio após darem a volta ao texto
d. Autoria: identificação da turma e escola (com localidade)
O REGULAMENTO completo pode ser consultado aqui.
A Biblioteca Escolar selecionou alguns que poderão ser o ponto de partida para a reflexão:
Mulher, como o vento e ventura, depressa muda.
Mulher assobiadeira ou é bruxa ou feiticeira.
Não é brava a mulher que cabe em casa.
Livra-te da mula que faz him e da mulher que sabe latim.
Mulher sabida é mulher perdida.
Do mar, se tira o sal; e da mulher, o mal.
Com afagos, a mula e a mulher fazem o que o homem quer.
Homem, na praça; mulher, em casa.
A mulher e a mula, o pau as cura.
Mulher honrada deve ser calada.
Entre marido e mulher não se mete a colher.
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