ONJALI Q. RAÚF, AUTORA SEM MEDO DE ENFRENTAR TEMAS POLÉMICOS


 «Escrever histórias centradas na crise dos refugiados, no racismo e sexismo históricos, ou até no feminicídio e violência contra as mulheres, enfurece muita gente.»
A entrevista a esta autora, cujos livros abordam temas atuais, polémicos, que "enfurecem muita gente" pode ser lida aqui.

Os seus livros podem ser encontrados nas bibliotecas do Agrupamento:
  • O Rapaz ao Fundo da Sala: "Há um colega novo na turma. Ele senta-se sempre na última fila, mas não fala com ninguém nem olha para ninguém. Este rapaz enigmático e misterioso não sorri. O seu nome é Ahmet.

    Intrigados, quatro meninos muito especiais tentam fazer amizade com ele e conhecer a sua história. Descobrem que o Ahmet é um rapaz refugiado que foi separado da família. Ele teve de abandonar o seu país para fugir à guerra. Uma vez que nenhum adulto consegue ajudar o Ahmet a reencontrar a família, o quarteto de amigos elabora um plano audaz — nada mais do que A Melhor Ideia do Mundo — que os levará numa aventura extraordinária envolvendo a própria Rainha de Inglaterra!"

  • A estrela que vejo da minha janela: "Aniyah só tem 10 anos, mas sabe que a mãe não desapareceu para sempre. As pessoas com os corações mais especiais nunca nos deixam de verdade: elas tornam-se estrelas e brilham eternamente no céu. Quando é anunciado o nascimento de uma nova estrela, a Aniyah tem a certeza de que aquela é a sua mãe. E, ao descobrir que o Observatório de Londres criou um concurso para dar um nome àquele novo ponto brilhante, a Aniyah viaja secretamente para a capital inglesa, determinada a convencer toda a gente a dar à estrela o nome da sua mãe."

  • O leão por cima da porta: "A família do Leo é de Singapura e a da Sangeeta é da Índia, mas os dois amigos vivem e estudam em Inglaterra. Por causa das suas origens, eles são muitas vezes discriminados e alvo de comentários racistas e xenófobos por parte de alguns colegas e vizinhos. Um dia, numa visita de estudo, o Leo descobre uma enorme placa de mármore com uma lista de nomes de soldados que lutaram na Segunda Guerra Mundial. Ali, ele vê algo simplesmente inacreditável: um nome igualzinho ao seu. Quem seria aquele homem?"
  • O Herói do Autocarro Noturno: "Eu sou o Hector e sou especialista em arranjar sarilhos... e quanto mais loucos, melhor! Sim, sou um bully, mas não sou mentiroso! No entanto, parece que já ninguém acredita em nada do que digo, mesmo quando estou a dizer a mais pura das verdades. E isto piorou depois da partida que preguei ao Thomas, um velhote sem-abrigo que vive há séculos no parque, e que eu acusei de algo que não fez... Todos pensam que sou só um caso perdido, mas vou corrigir o meu maior erro e provar a toda a gente que sou capaz de mudar, e que também posso transformar-me num herói!"

Comentários